Tendo sido inaugurada em 2000, a Estação Especial Internacional atualmente orbita pela Terra a cerca de 420 quilômetros do planeta, e já abrigou mais de 200 astronautas que representam cerca de 19 países diferentes. Agora, haverão plataformas espaciais que serão operadas de forma comercial, a fim de substituir a utilização da ISS, oferecendo maiores possibilidades de pesquisa e colaboração científica. Também conhecida como Área Desabitada Oceânica do Pacífico Sul ou Ponto Nemo, o túmulo aquático já comporta mais de 250 pedaços de detritos espaciais que foram depositados no local desde 1971. Vários países já utilizam este túmulo aquático para essa prática, como Japão, Estados Unidos, Rússia e alguns outros países europeus. Essa área fica localizada entre a costa leste da Nova Zelândia e o norte da Antártida. De acordo com um relatório sobre a decisão, há uma entrada atmosférica segura para a ISS. Enquanto a ISS não for aposentada e enviada ao Ponto Nemo, ela continuará em funcionamento, inclusive tendo seus próximos oito anos de trabalho utilizados para estudos em função de possíveis missões à Marte. A Estação Espacial Internacional é lar de diversas curiosidades científicas, como o fato do primeiro item impresso em 3D nela ter sido em 2014; o primeiro DNA sequenciado na ISS foi realizado pela astronauta Kate Rubins, em 2016; e a Estação também foi o local onde presenciamos o quinto estado da matéria, conhecido como “condensado de Bose-Einstein“, que foi produzido em 2018 pelo laboratório Cold Atom Lab. Essa terceira década é um dos resultados, com base em nossa parceria global bem-sucedida para verificar tecnologias de exploração e pesquisa humana para apoiar a exploração do espaço profundo, continuar com o retorno de benefícios médicos e ambientais à humanidade e trilhar um caminho em preparação para um futuro comercial em órbita baixa da Terra.

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