Entenda como funciona o quadrante mágico
O quadrante mágico Gartner é voltado para o público B2B e destaca anualmente as principais companhias do mercado tecnológico, possibilitando que os executivos do setor tenham um panorama das soluções em TI disponíveis e consigam analisar as vantagens e desvantagens de cada uma. Como o nome já diz, o quadrante mágico é dividido em quatro partes: líderes, desafiantes, competidores de nicho e visionários. O quadrante de líderes é um dos mais cobiçados. As companhias que ocupam essa posição apresentam uma visão mercadológica mais abrangente, estão preocupadas com o sucesso do cliente e ainda oferecem mais credibilidade. Além disso, as empresas líderes possuem uma capacidade de se recuperar mesmo com mudanças repentinas no mercado financeiro. Como é o caso da Microsoft que atingiu resultados trimestrais impressionantes, mesmo em meio a pandemia de COVID-19. Uma das principais características das empresas no quadrante desafiante é a habilidade de executar estratégias, porém não são capazes de oferecer um planejamento muito assertivo e eficaz. Isso acaba fazendo com que essas empresas não consigam manter uma proposta de valor a longo prazo para os seus clientes. Por outro lado, se as empresas do quadrante desafiante conseguirem melhorar a visão de mercado e o planejamento interno, poderão evoluir para a posição de líder. Inclusive, a Gartner destacou que o Google, que ocupa o quadrante desafiante, tem grandes chances de evoluir para o quadrante de líderes em 2022. Os competidores de nicho são empresas focadas em um nicho específico. Apesar de oferecer excelência no nicho que atuam, as empresas nesse quadrante possuem mais dificuldade para inovar e oferecer soluções mais amplas para superar os concorrentes. Por fim, as empresas no quadrante visionários são caracterizadas pela inovação e pelo forte potencial de expansão e, geralmente, acabam sendo adquiridas por companhias maiores. O quadrante mágico Gartner também é construído como um gráfico de dispersão, ou seja, utiliza os eixos X e Y. O eixo horizontal X corresponde ao Completeness of Vision. Para definir a posição de uma empresa no eixo X, a Gartner usa oito critérios distintos: entendimento do mercado, estratégia de vendas, estratégia de abordagem, estratégia de marketing, modelo de negócios, estratégia de indústria, inovação e estratégica geográfica. Basicamente, isso significa que quanto mais a direita uma empresa estiver localizada, melhor será a sua visão em relação ao mercado. Já o eixo vertical Y corresponde ao Ability to Execute ou habilidade de execução. A Gartner utiliza sete critérios diferentes para posicionar as empresas no eixo Y: produtos e serviços, vendas e precificação, viabilidade, responsividade ao mercado, execução de marketing, experiência do consumidor e operações. De maneira geral, quanto mais acima uma empresa estiver posicionada, melhor será sua capacidade de executar tarefas.
O que faz a Microsoft líder em plataformas de BI no quadrante mágico Gartner?
Como explicamos acima, o que faz a Microsoft líder em plataformas de BI e Analytics é sua posição dentro do quadrante. Pelo segundo ano consecutivo, a Microsoft está posicionada acima e à direita da Salesforce e da Qlink, isso indica que a empresa possui maior capacidade de execução e uma visão de mercado melhor, em relação as outras duas companhias. De acordo com a Gartner, os pontos fortes que fizeram a Microsoft líder em plataformas de BI e Analytics foram a integração das soluções de Business Intelligence ao Microsoft Teams, fazendo a empresa aumentar o alcance do Power BI para os usuários em trabalho remoto. O preço e a qualidade dos serviços oferecidos pela Microsoft, já que as soluções em nuvem da empresa oferecem uma variedade de recursos por um preço competitivo. Além disso, a ambição da Microsoft é vista com bons olhos pela Gartner, pois indica que a empresa está disposta a continuar investindo em recursos para melhorar os serviços de inteligência artificial (IA) em soluções Power BI. Como pontos negativos, a Gartner destaca a falta de opções IaaS em cloud computing, sendo que o serviço Power BI é usado apenas no Azure. Além disso, a Gartner informou que “o Microsoft Teams possui lacunas funcionais em relação ao serviço de nuvem Power BI”. Além disso, o relatório destaca que a forma como a Microsoft lida com a promoção e a publicação de conteúdo pode resultar em uma sobrecarga para os clientes. Fonte: MSPowerUser; Power BIMicrosoft; Rock Content, Gartner