Há mais de 14 anos, a DJI tem sido uma das pioneiras no mercado de drones ao redor do mundo, comandando só nos EUA 77% no mercado do nicho respectivo. Tensões entre a China e os EUA têm se tornado uma preocupação grande do ponto de vista da DJI no país de Trump, com os recursos de vigilância sendo um ponto crítico do problema. Lembra-se que as duas potências mundiais entraram em confronto em questões que vão do comércio à pandemia. O Departamento afirma que há diversos registros na imprensa livre que explicam “como a DJI compõe estado de vigilância e supressão geral” em território chinês. Além dos drones comercializados abertamente a consumidores, a DJI também possui amplo alcance em aplicações industriais e governamentais, com uma linha de produtos sendo uma seção de suas ofertas empresariais. Em comunicado oficial, o Departamento afirma que a decisão tomada por eles “tem origem na doutrina de fusão civil-militar da China” e “evidências de atividades entre a SMIC e entidades de interesse no complexo industrial militar” do território. Outro documento também informa, além da limitação chinesa, empresas com base em: Hong Kong, Rússia, Emirados Árabes, Paquistão, Malta, Itália, França, Alemanha e Bulgária. A DJI é banida com outras empresas, que se juntam à Huawei nos nomes que são negados acesso à tecnologia dos EUA, de software a circuitos. O presidente americano atual foi bem expressivo ao tratar de sanções contra a China, antecipando a entrada de Joe Biden em sua substituição no ano que vem. Para empresas norte-americanas exportadoras de itens à SMIC, para produção de chips de 10 nanômetros ou mais avançados, os pedidos de licença enfrentarão “suposição de negação“. De acordo com especialistas da área, em resposta ao ato americano a China planeja fornecer todo o suporte necessário aos “semicondutores de terceira geração” (como são chamados) em um plano de cinco anos, com objetivo em aumentar a autossuficiência doméstica na fabricação de chips. A DJI é banida dos Estados Unidos por razões de segurança nacional, mas vale lembrar que, em 2019, a empresa teve um plano de combate à malária no continente africano, prova adicional de que o foco militar é somente uma parcela da atuação da companhia ao redor do globo. E aí, o que achou das decisões dos EUA a respeito da fabricante de drones? Conte para a gente nos comentários abaixo! FONTES: TechCrunch, DroneDJ, Bloomberg, Business Insider