Recentemente, Dorsey revelou que vai trabalhar na África por até seis meses durante o ano e, aparentemente, isso aumentou o interesse da Elliott na rede social. Atualmente, há três cadeiras livres para o conselho da empresa, e a Elliott está indicando quatro nomes para ocupar as posições. A companhia também é uma conhecida apoiadora do Partido Republicano, então é possível que a mudança seja realizada para atingir fins políticos.
Twitter pode ceder à política dos EUA
O CEO da Elliott, Paul Singer, é conhecido pelo seu envolvimento no cenário do Partido Republicano dos Estados Unidos. Nas eleições de 2016, ele esteve contra Donald Trump, mas após a vitória tornou-se apoiador do atual governo. Por isso, há uma grande preocupação com o rumo que o Twitter pode seguir caso a empresa de investimento tome as rédeas da situação. Os outros investidores do Twitter não estão felizes com a decisão de Dorsey e acreditam que isso vai afetar o foco do profissional. “Um CEO de meio período que está se mudando para a África? Já basta”, disse um dos investidores. Aproveitando o cenário, Singer, que é conhecido como o “investidor mais temido do mundo”, pode assumir a liderança do Twitter e criar um lugar favorável para o crescimento positivo do Partido Republicano nos Estados Unidos. Há alguns meses, o Twitter revelou que não vai mais permitir propagandas políticas dentro da rede social de microblogging. O anúncio foi realizado no perfil de Jack Dorsey, revelando que publicidades partidárias não poderão ser mais exibidas na plataforma. Algumas propagandas políticas, como o recenseamento eleitoral, serão permitidas. Fonte: Input Mag e Bloomberg