Dados revelam que os gastos feitos pelas corporações somam 36% de seu orçamento total para a área de TI. Após a pandemia da COVID-19, a tecnologia facilitou ainda mais a inserção de contratados de outras áreas, já que as necessidades dos contratantes mudaram conforme suas demandas.

Produtos e serviços de TI surgem de business technologists

O estudo prevê que, em 2023, 30 bilhões de dólares em receita serão gerados a partir novos produtos e serviços prestados por terceiros. Os grandes responsáveis por alavancarem essa previsão são a expansão da prestação de serviços por meio digital, bem como a otimização e a integração do trabalho remoto, que tende a permanecer por mais tempo mesmo após a pandemia. A crise atual obrigou compradores a buscarem outras alternativas de se restabelecem, arquitetando planejamentos que visam novas necessidades. Dessa maneira, surge uma nova nomenclatura de contratados: os business technologists (“Tecnólogos de negócios”, em tradução literal). Estes são os profissionais que atuam entre a estratégia de inovação nos negócios e a manutenção da tecnologia, conforme explica Michelle Kubot, diretora de marketing da organização privada JourneyPure, em entrevista ao blog da Rasmussen University. Essa nova categoria de funcionários consiste em reparar e aprimorar os pontos falhos da tecnologia dentro das corporações, uma vez que ajudam a viabilizar seu uso nas operações diárias. A Rasmussen University ainda define os contratantes como os responsáveis por “conectar os pontos”, estando eles envolvidos em um ou mais projetos de interesse das empresas e aptos a lidarem com softwares, automação e cibersegurança, por exemplo. Dessa forma, os novos ingressantes ao mercado de trabalho podem ocupar vagas como “tecnólogo de marketing”, “gerente de projeto de TI”, ou ainda “analista de TI e negócios”.

Expectativas para os próximos anos para empresas que não são de tecnologia

Embora a pandemia tenha prejudicado os planejamentos das empresas, por outro lado também facilitou a busca por soluções no meio digital. A partir disso, as empresas que não são de tecnologia, como as que prestam serviços de varejo ou financeiros, puderam igualmente usufruir dessa mesma tendência. De acordo com o Gartner, nos próximos 12 meses, as empresas que contemplam esses setores à parte estarão apresentando cada vez mais soluções tecnológicas graças à contratação de profissionais áreas avulsas, como um cientista de dados, e a adoção de suas habilidades aos interesses corporativos. Até a estimativa dada pela consultoria, a transformação digital nas companhias deve se tornar cada vez mais realidade. Fontes: Gartner | Rasmussen University

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